quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Vacinação



Não existe um programa de vacinação-padrão para os gatos. Apenas o médico veterinário pode determinar o melhor esquema de vacinação e que vacina deverá ser aplicada em cada animal. Em geral, os gatos são vacinados a partir dos 60 dias de vida.
Assim que você comprar ou ganhar um  gatinho, convém levá-lo ao Médico Veterinário para uma avaliação geral. Enquanto seu animalzinho não estiver com as vacinas em dia tome cuidado para que ele entre em contato apenas com animais saudáveis e, quando levá-lo na clínica veterinária mantenha-o no colo e distante dos outros gatos. 

As vacinas disponíveis  atualmente no mercado são:

- Tríplice Felina (3 doses)
- Quádrupla Felina (3 doses)
- Quíntupla Felina (3 doses)
- Raiva:
 
Pode ser aplicada juntamente com a última dose de qualquer uma das vacinas acima ou em separado após o término da aplicação das vacinas acima. Fica à critério do proprietário do animal ou do veterinário.
A vacina contra raiva para gatos deve ser aplicada no veterinário.

Quadro de vacinação em Gato

60 dias de idade
Vacina tríplice (Rinotraqueíte, Panleucopenia e Calicivirose) , quadrupla (A tríplice + Clamidiose) ou quintupla (a quádrupla + Leucemia Felina) - 1ª dose

80 dias de idade
Vacina tríplice (Rinotraqueíte, Panleucopenia e Calicivirose) , quadrupla (A tríplice + Clamidiose) ou quintupla (a quádrupla + Leucemia Felina) - 2ª dose

100 dias de idade
Vacina tríplice (Rinotraqueíte, Panleucopenia e Calicivirose) , quadrupla (A tríplice + Clamidiose) ou quintupla (a quádrupla + Leucemia Felina) - 3ª dose
120 dias de idade
Vacina Anti-Rábica

Reforços anuais com tríplice, quadrupla ou quintupla e Raiva



Veja a seguir as doenças, que são evitadas com a vacinação. Ao menor sinal leve o seu gato a um Médico veterinário, somente ele é capaz de avaliar, diagnosticar e tratar uma doença. 


RINOTRAQUEITE: A Rinotraqueíte felina é uma doença viral extremamente freqüente, que acomete os gatos domésticos e felídeos selvagens. Esta doença é causada pelo herpesvírus felino e a maioria dos gatos que se recuperam da infecção tornam-se portadores assintomáticos, ou seja, eles albergam o vírus no organismo de forma latente e podem eliminá-lo do vírus no ambiente, associado ou não a sinais clínicos. 

Eventualmente, situações de estresse — como cirurgia, doenças concomitantes, hospedagem e internação em clínicas — são suficientes para que haja replicação do vírus, rescidiva dos sintomas clínicos e sua disseminação.
Sintomas: Febre, espirros seguidos (paroxísticos), conjuntivite, rinite e salivação - o animal fica babando (é, por esse sintoma, às vezes confundida com a raiva) devido à presença de lesões ulcerativas (aftas) na boca, língua e lábios que causam muita dor e impedem o gato de comer. Há também descarga catarral pelo nariz. A doença pode ser fatal para filhotes e animais debilitados. O tratamento deve ser instituído logo aos primeiros sintomas, principalmente para aliviar a dor causada pelas aftas para que o gato não pare de se alimentar. 

A transmissão ocorre através do contato direto, principalmente das narinas. As macro-gotículas eliminadas no espirro são importantes fontes de transmissão e podem ocorrer num raio de 1,5 m ao redor do animal enfermo.

Gatas prenhas portadoras são eliminadoras do vírus provavelmente cinco a sete dias após o parto, devido ao estresse deste período.
Por ser uma doença bastante freqüente em filhotes, é a causa de alto índice de mortalidade.


CALICIVIROSE: Outra enfermidade muito contagiosa e causada por um calicivirus. Os sintomas são muito parecidos com a rinotraqueíte felina sendo que as ulcerações (aftas) são bem mais graves e podem atacar inclusive as narinas. O vírus pode chegar aos pulmões e causar edema pulmorar e pneumonia. O tratamento rápido pode impedir complicações e a prevenção através de vacinas para combater a doença. 


PANLEUCOPENIA: Doença altamente contagiosa com alto índice de mortalidade. Seus sintomas são: febre, falta de apetite, apatia, fraqueza e sonolência. Pode haver diarréia, vômito e desidratação. A mortalidade é maior em filhotes. Nem sempre o tratamento tem sucesso. É transmitida pelo contato com todas as excreções e secreções do doente.


CLAMIDIOSE: É uma Zoonose, pois pode ser transmitida para humanos e pássaros.Clamidiose é causada por uma bactéria chamada Clamidia psittaci.
A doença pode ser transmitida de um gato infectado a outro por contato direto ou pelo contato com secreções infectadas. Gatas prenhes infectadas também podem transmitir a bactéria a seus filhotes recém-nascidos.
Sintomas: Conjuntivites e rinites, além de conjuntivite neonatal, comum em animais nascidos de gatas contaminadas ou em gatis infectados. Na maioria dos casos, os sintomas podem persistir por 2 a 3 semanas, entretanto, nos casos mais crônicos, com infecção secundária, os sintomas podem permanecer por vários meses.
A importância desta enfermidade dá-se pelo fato de os felinos previamente infectados poderem apresentar episódios recorrentes da doença, particularmente em locais de grande concentração de animais. Isto ocorre porque a defesa natural frente a este agente é curta, e alguns animais continuam a eliminar o microrganismo por algum tempo no ambiente, mesmo após o desaparecimento dos sintomas clínicos. Por esta razão, a clamidiose acaba sendo uma enfermidade de difícil controle.
O tratamento, é feito através de pomadas oftálmicas que devem ser aplicadas em média 6 vezes ao dia durante no mínimo 10 dias.



LEUCEMIA FELINA: O vírus da Leucemia Felina (FeLV) é um vírus que ataca e enfraquece o sistema imune do gato. 
A infecção pelo FeLV pode seguir dois caminhos. No primeiro, o vírus ataca tecidos e órgãos do sistema imune.
Este ataque leva o animal suscetível a uma variedade de doenças infecciosas, causando também infecções respiratórias, lesões de pele, anemias, infecções orais, retardo na cicatrização de feridas e problemas reprodutivos. A maioria dos gatos infectados morrem destes sintomas. Gatos com histórico de doenças crônicas são suspeitos para leucemia felina.
Na segunda forma, os gatos desenvolvem câncer, aparecendo como tumores. Sabe-se que 33% das mortes por câncer em gatos são devidas à Leucemia Felina.



- Todo gato exposto se torna doente? 
Enquanto alguns animais resistem ao vírus, cerca de 30% dos gatos que são expostos ao FeLV tornam-se persistentemente infectados. Uma vez infectado, o vírus encurta dramaticamente a vida do felino.
Aproximadamente 85% destes gatos morrem dentro de 3 anos e quase a metade destes animais morrem nos primeiros 12 meses.
Já outros gatos expostos ao vírus tornam-se potencialmente portadores. Podem não desenvolver a doença durante certo tempo, mas carreiam o vírus em seu corpo e podem tornar-se doentes e infectar outros gatos, caso a doença torne-se ativa.



- Como os gatos se infectam com FeLV ? 
A infecção pelo FeLV é passada de um gato a outro pelo contato íntimo e prolongado, sendo o vírus eliminado pela saliva, urina e fezes. Ele é transmitido principalmente através de lambeduras e mordeduras. Gatas prenhes podem transmitir o vírus pela via transplacentária e para os recém-nascidos através do leite materno e lambedura dos filhotes.
Comedouros e bebedouros podem ser uma fonte para gatos sadios, se forem divididos regularmente com animais infectados.



- Alguns gatos são mais suscetíveis ao FeLV? 
Gatos com um bom sistema imune geralmente resistem ao FeLV. Contudo, o contato íntimo com um gato infectado apresenta risco significativo para gatos de um mesmo ambiente doméstico. O risco de exposição é maior para gatos que tem acesso livre à rua.
Os animais mais suscetíveis são os filhotes, devido ao fato do sistema imune ser imaturo e não ser capaz de combater o vírus.



- Existe tratamento?
Não existe tratamento específico para infecções pelo FeLV. Geralmente, realiza-se apenas tratamento sintomático para as infecções decorrentes, anemias e neoplasias.



- O que você pode fazer para proteger o seu gato contra o FeLV?
A única maneira de controlar a Leucemia Felina é através de uma vacina segura e eficaz. A vacina é inativada, portanto não causa a doença em hipótese alguma.
Recomenda-se que os gatos suspeitos sejam testados antes de serem vacinados. O teste é simples e pode ser realizado por seu veterinário com uma amostra de soro, sangue ou saliva. Lembramos que a vacinação de gatos positivos não interfere positivamente ou negativamente no desenvolvimento da enfermidade.
Outra medida, seria minimizar o contato com outros gatos, porém, isso nem sempre é possível ou prático. Um gato é considerado uma vítima em potencial se ele tem acesso à rua ou convive com outros gatos, tanto em casa quanto em exposições.
A Leucemia Felina é a doença número 1 em termos de mortalidade em gatos. Cerca de 1 milhão de animais morrem todos os anos vítimas desta doença. Não deixe seu gato tornar-se parte de uma estatística. Vacinando-o com FEL-O-VAX LvK IV, você pode proteger seu gato contra esta doença fatal. 



RAIVA: É a mais terrível doença viral entre os animais pois o animal doente está condenado à morte, uma vez que não há tratamento. Somente para o ser humano existe tratamento e mesmo assim antes de aparecerem os sintomas. A raiva é transmitida através da saliva de animais doentes por mordedura ou lambedura. Os sintomas são de duas formas: forma furiosa e forma paralítica.



Fontes: Cia do gato persaAmacoonUnigran

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