segunda-feira, 7 de março de 2011

Síndrome de lambedura em animais domésticos

Eu não conhecia sobre essa síndrome. Vi no site ANDA e resolvi postar aqui pra vocês. Leiam, é bastante interessante para quem tem animais em casa.

Estresse, frustração e tédio podem levar os animais a compulsões.


A síndrome de lambedura, ou dermatite por lambedura, ou dermatite psicogênica, são lambeduras excessivas,  provenientes de estresse,  tédio, depressão, e pode acometer cães e gatos, causando feridas que são difíceis de tratar. As causas do estresse e/ou depressão podem ser muitas: chegada de outro animal, chegada do bebê, viagem ou morte do tutor, falta de exercício, ou pode não haver causa aparente.

Os animais, muitas vezes, ficam sozinhos por  9, 12 horas, à espera de seus tutores,  recebendo cada vez menos atenção e carinho. Assim, os animais, para aliviar a tensão, acabam lambendo, compulsivamente, uma parte do corpo – geralmente as patas.  As bactérias da boca contaminam a lesão, e a infecção se instala.
O animal deve ser examinado por um médico veterinário, que prescreverá tratamento adequado.
E qual é a causa primária desse distúrbio de comportamento?
Quando o homem tirou  animais da Natureza, e trouxe para seu convívio, tornando-os “animais de estimação”, alterou hábitos, fazendo com que deixassem  de viver sua verdadeira biologia, como o convívio com outros indivíduos da mesma espécie, caçar para comer, atividades reprodutivas etc. O contato com o ser humano contribui para que os animais sofram estados patológicos da mente, como angústia, pânico, estresse, depressão, tédio etc., que podem levar a esse tipo de automutilação. Muitas vezes, os animais apresentam distúrbios e transtornos, sem um motivo aparente.
“Como todos os distúrbios comportamentais, as dermatites psicogênicas têm difícil tratamento e podem se tornar recorrentes. Como a causa muitas vezes deve-se ao atual tipo de vida dos tutores, não existe uma forma de prevenir  o distúrbio. O que se aconselha são passeios constantes, deixar sempre disponíveis brinquedos para que os animais se distraiam quando estiverem sozinhos, e dar o máximo de atenção possível a eles.” Além do tratamento do veterinário, o distúrbio obsessivo compulsivo pode ser eficientemente tratado com Florais de Bach, Acupuntura, Homeopatia e Aromaterapia.

Um comentário:

Juliana Levy disse...

Tenho uma gatinha de 8 anos que nunca gostou de pessoas estranhas em casa, aliás, depois de 4 anos ela ainda detesta o meu namorado que adora gatos e que nunca fez amizade com a minha outra gata...aliás, ela prefere os cachorros.
Enfim, não sei mais o que fazer, pois ela praticamente mora em baixo da cama e não sai do quarto quase nunca e quando a tiramos de lá para dar um passeio no quintal, ela entra em pânico, sai correndo e volta para o "seu" quarto.
Comprei um floral para lambedura, ela simplesmente não entrou mais no cômodo onde fica o pote d´água enquanto não foi trocada por uma água limpa...não sei o que fazer?!